MOLLY — UMA DROGA QUE PARECE INOCENTE — TEM CONSEQUÊNCIAS DESASTROSAS E EFEITOS SECUNDÁRIOS MORTAIS
Molly, uma variedade da droga MDMA, também por vezes chamada de Ecstasy, poderá ajudá‑lo a festejar toda a noite, mas também o poderá matar.
Molly é um nome alternativo para MDMA — uma abreviação para o nome químico chamado 3,4‑metilenodioximetilanfetamina — uma droga sintética semelhante a um estimulante e a um alucinogénio. Este produz sentimentos de energia aumentada, prazer, calor emocional e perceções do tempo e sensoriais distorcidas.
O MDMA, um pó branco ou cristal, não se mantém bem em forma de comprimido, por isso Ecstasy, tipicamente vendido como um comprimido, inclui agentes de volume para manter a sua forma. Mas “Molly”, abreviatura de “molecular”, a alcunha da forma “pura” de MDMA, normalmente está numa cápsula, que tem o pó sem agentes de volume. No entanto, Molly é tudo menos puro. É muitas vezes misturado com outras drogas sintéticas tais como sais de banho, cocaína, metanfetamina e Ritalina. Isto leva a efeitos secundários perigosos e às vezes mortais. Num período de 4 anos, só 13% do Molly apreendido no Estado de Nova Iorque continha quaisquer MDMA.
Molly é tudo menos puro. É muitas vezes misturado com outras drogas sintéticas tais como sais de banho, cocaína, metanfetamina e Ritalina. Isto leva a efeitos secundários perigosos e às vezes mortais.
Molly estimula três químicos do cérebro: dopamina, que produz mais energia; norepinefrina que aumenta o ritmo cardíaco e a tensão arterial; e serotonina, que afeta o humor, apetite e sono. Os efeitos duram cerca de três a seis horas e podem incluir náuseas, cãibras musculares, visão turva, calafrios e sudação. Na semana seguinte, o consumidor poderá experimentar irritabilidade, agressão, depressão, problemas com sono, ansiedade, problemas de memória e de atenção, diminuição do apetite e diminuição do interesse no sexo e prazer do sexo.
Altas doses de MDMA podem levar a um aumento da temperatura corporal que pode resultar em danos no fígado, rins ou insuficiência cardíaca ou até mesmo a morte.
Embora a droga tenha sido desenvolvida por uma empresa farmacêutica alemã como um supressor de apetite em 1912, esta tornou‑se popular na década de 1970 quando os psiquiatras a começaram a usar na psicoterapia sem ensaios clínicos ou aprovação da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA. Por causa dos seus efeitos eufóricos e alucinogénicos, tornou‑se rapidamente popular nas festas. A FDA rotulou MDMA em 1985 como uma droga ilegal, sem benefícios medicinais.
FACTOS
CRIMES RELACIONADOS COM AS DROGAS
É incontestável que o consumo de drogas e os crimes estão relacionados. Aqui estão as estatísticas dos EUA como um exemplo:
A DROGA
N.º 1
encontrada nos sistemas das pessoas presas por crimes foi a marijuana
1
BILIÕES DE DÓLARES
é o impacto económico estimado nos EUA do consumo de drogas ilícitas num ano
18
POR CENTO
dos presidiários nas prisões federais dos EUA foram parar à cadeia por um crime que cometeram, de modo a obter drogas
A CADA
53
MINUTOS
alguém morre num acidente de viação relacionado com o álcool
63
POR CENTO
das pessoas presas tinham pelo menos uma droga no seu sistema na altura da detenção
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