Às vezes chamadas “relaxantes”, essas drogas vêm como comprimidos multicores e cápsulas líquidas. Algumas drogas nesta categoria, como Zyprexa, Seroquel e Haldol, são conhecidas como “tranquilizantes principais” ou “antipsicóticos”, já que se supõe que eles reduzam os sintomas da doença mental. Depressivos, tais como Xanax, Klonopin, Halcion e Librium são frequentemente referidos como “benzos” (abreviação de benzodiazepínicos1). Outros depressivos, como Amytal, Numbutal e Seconal, são classificados como drogas de barbituratos que são usadas como medicamentos sedativos e comprimidos para dormir. Algumas das marcas bem conhecidas e nomes usados na ruas são encontrados aqui. Doses mais altas podem causar comprometimento da memória, julgamento e coordenação, irritabilidade, paranoia,3 e pensamentos suicidas. Algumas pessoas experimentam o contrário do efeito desejado, como agitação ou agressão. A utilização de medicamentos sedativos (drogas usadas para acalmar ou suavizar) e tranquilizantes com outras substâncias, em particular o álcool, pode reduzir a velocidade da respiração e levar à falência cardíaca e até à morte.
Efeitos a curto prazo dos depressivos
Efeitos a longo prazo dos depressivos
A tolerância a muitos antidepressivos pode desenvolver–se rapidamente, sendo necessárias maiores doses para alcançar o mesmo efeito. O consumidor ao tentar conseguir o mesmo efeito narcótico, pode aumentar a dose a um nível que resulta em coma ou morte por overdose.
O uso de longo prazo de depressivos pode produzir depressão, fadiga crónica, dificuldades respiratórias, problemas sexuais e problemas para dormir. Conforme a dependência da droga aumenta, ânsias, inquietude ou pânico são comuns se o consumidor for incapaz de tomar mais.
Os sintomas de retirada do medicamento incluem insónia, fraqueza e náusea. Para consumidores contínuos e de doses elevadas, agitação, febre, delírio, alucinações e convulsões podem ocorrer. Diferentemente da retirada da maior parte de drogas, a retirada de depressivos pode apresentar risco de morte.
Essas drogas também podem aumentar o risco de níveis de açúcar no sangue elevados, diabetes, e aumento de peso (exemplos de até 45 quilos foram informados).
Num estudo realizado pelo USA TODAY, baseado nos dados de um período de quatro anos da Food and Drugs Administration, os antipsicóticos (um tipo de depressivo) foram os principais suspeitos de mortes causadas por problemas cardíacos, choque, falência do fígado e suicídio.
“Eu tive por duas vezes overdose de comprimidos prescritos (Zyprexa) e tive um amigo próximo que morreu da mesma droga.Não há sensação pior do que saber que o seu amigo está morto porque você lhe deu comprimidos sobre os quais você sabia tão pouco.” — Linda